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O planejamento espacial holístico é imperativo para operacionalizar metas transformadoras: recomendações para o Quadro Global de Biodiversidade Pós-2020

O Instituto Internacional para Sustentabilidade (IIS) liderou um grupo multi-institucional de especialistas em um estudo que apoiará as discussões da 15ª Conferência das Partes (COP) da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB) das Nações Unidas. A pesquisa utilizou modelagem integrada para alocar melhor as ações de restauração, conservação e conversão da natureza, buscando maximizar os resultados de conservação da biodiversidade, manutenção dos serviços ecossistêmicos e contribuições da natureza para as pessoas. Foram consideras as projeções para 2050 sobre agricultura, expansão urbana, crescimento populacional e mudanças climáticas, além dos objetivos e metas de ação do primeiro esboço do Quadro Global de Biodiversidade Pós-2020 (CBD/WG2020/3/3).

Este sumário executivo para tomadores de decisão resume as conclusões e recomendações do estudo. Destacam-se as seguintes mensagens:

  • É possível deter e potencialmente reverter o declínio da biodiversidade, mas fortes esforços para enfrentar diferentes ameaças devem ser feitos simultaneamente. Ainda mais porque a importância relativa de cada ameaça, como a superexploração dos recursos naturais, o uso da terra e as mudanças climáticas, provavelmente mudará no futuro.
  • O planejamento espacial holístico, que considera toda a gama de recursos e indicadores e a combinação de ações de gestão em escala nacional e global, é fundamental para alcançar resultados positivos para as pessoas e a natureza e integrar as metas do Quadro Global de Biodiversidade pós-2020 com realizações do Pacto Climático de Glasgow e da Agenda de Desenvolvimento Sustentável.
  • Atender às crescentes demandas de alimentos e ao mesmo tempo apoiar a proteção da biodiversidade por meio da conservação e restauração de ecossistemas é um desafio formidável.  A intensificação sustentável da produção de alimentos, reduzindo a pegada global da terra, e a incorporação de padrões de sustentabilidade ambiental em acordos comerciais e cadeias de suprimentos estão entre os fatores que devem ser abordados com esforço substancial.

O documento foi publicado pelo Secretariado da CDB para ser usado nas reuniões do Grupo de Trabalho Aberto sobre o Quadro Global de Biodiversidade pós-2020. Os resultados do Grupo são a base para finalizar um quadro global de biodiversidade adotado pela COP.

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