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Esse estudo se concentra no desmatamento florestal tropical, presumindo que ações sejam tomadas para reduzir as emissões provenientes de outras mudanças no uso da terra. Concluímos que, na ausência de desflorestação tropical, reduções rápidas de 80% nas emissões entre 2000 e 2050 nos setores de combustíveis fósseis e outros resultariam em uma probabilidade de 65% de permanecer abaixo do limiar de 2°C. Se a desflorestação tropical continuar nas taxas atuais, essa probabilidade cai para 34%. Para compensar as mudanças climáticas adicionais causadas pela continuidade das taxas atuais de desflorestação tropical, seria necessário dobrar os esforços globais de mitigação (de 3% para 6% ao ano) para manter a mesma probabilidade de 65% de evitar um aumento de temperatura superior a 2°C em relação aos níveis pré-industriais.