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Quando o objetivo é a restauração de ecossistemas, os indicadores de sucesso da restauração geralmente incluem métricas que abrangem três resultados ecológicos: estrutura, biodiversidade e processos. A recuperação desses três componentes do ecossistema também está associada a serviços ecossistêmicos, como proteção do solo contra a erosão, conservação da biodiversidade e sequestro de carbono, sendo, portanto, altamente relevantes para programas de restauração de ecossistemas.

Os serviços ecossistêmicos fornecidos pela restauração, bem como os principais componentes ecológicos associados à recuperação do ecossistema, variam de acordo com o tipo de ecossistema. A restauração de florestas e programas de plantio de árvores oferece um potencial significativo para o sequestro e armazenamento de carbono na biomassa acima do solo, enquanto a restauração de pastagens tem grande potencial para armazenar carbono no solo e na biomassa subterrânea. Portanto, entender como diferentes componentes ecológicos podem ser restaurados por estratégias de restauração distintas em biomas diferentes é de extrema importância para melhorar a eficácia da restauração.

Neste estudo, foi realizada uma meta-análise para quantificar o sucesso da restauração de ecossistemas nos seis biomas brasileiros. Especificamente, tínhamos como objetivo responder a três perguntas de pesquisa:

1. Quão bem-sucedidas são as diferentes estratégias de restauração na restauração da biodiversidade, abundância e estoques de carbono em diferentes biomas?;
2. Como o sucesso da restauração varia entre diferentes componentes do ecossistema (componentes vegetais, animais e do solo)?;
3. Quais fatores influenciam a restauração de abundância, diversidade e carbono em diferentes biomas?

Este estudo de síntese ajudará a avançar na compreensão de quão desafiadora é a restauração de diferentes componentes do ecossistema em diferentes biomas e fornecerá diretrizes para aumentar a eficácia da restauração de ecossistemas nos biomas brasileiros.

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