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Para embasar políticas públicas e incentivar ações de conservação e restauração de forma a promover uma gestão integrada da paisagem, o IIS identificou as áreas prioritárias para a recuperação da vegetação nativa no Pantanal, representado pela Bacia do Alto Paraguai. A priorização espacial resultou em diferentes cenários de recuperação, onde os principais podem promover:

1. o estoque de até 229 milhões de toneladas de carbono, equivalente a 76% das emissões totais de gases de efeito estufa dos estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul;
2. a redução total do risco de extinção de até 28 espécies, das 91 avaliadas;
3. o aumento do potencial de recarga de águas subterrâneas em até 1,2 vezes*;
4. o aumento do potencial de geração de emprego e renda em até 2,4 vezes* e
5. a redução dos custos totais da recuperação em até 47%*.

O cenário Compromisso equilibra todos os benefícios e custos, e proporciona:

1. o 3° menor custo total;
2. o 2° melhor desempenho para a mitigação das mudanças do clima, a conservação da biodiversidade, a conservação dos recursos hídricos e o retorno socioeconômico.

Outro cenário Multicritério Alternativo, sugerido pelos especialistas consultados, apresentou áreas prioritárias distribuídas de forma mais homogênea no território, incluindo a planície pantaneira, áreas de planalto e as regiões de cabeceiras, sendo considerado o resultado mais importante deste estudo.

Clique no botão, preencha o formulário e acesse o sumário executivo e baixe os mapas com as áreas prioritárias.

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*valores comparados ao cenário controle.

Este produto foi desenvolvido no âmbito do Projeto Estratégias de Conservação, Restauração e Manejo para a Biodiversidade da Caatinga, Pampa e Pantanal – Projeto GEF Terrestre, coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), financiado com recursos do Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF), tendo o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) como agência implementadora e o Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (FUNBIO) como agência executora.